O PSD está disponível para reerguer Portugal e dar esperança aos Portugueses

27 de outubro de 2021
Grupo Parlamentar Orçamento do Estado 2022

Mais do que um debate Orçamental, Adão Silva considera que os dois dias de debate se converteram numa extensa Moção de Censura ao Governo e na morte da geringonça. Para o líder parlamentar do PSD, esta “aliança contranatura”, que sobreviveu de sobressalto em sobressalto, até ao assalto final, “morre hoje, aqui, no meio do azedume, das acusações mútuas e de uma irascibilidade que irá crescer nos próximos tempos, com insultos à mistura, a que já assistimos esta manhã.”

No encerramento da discussão na generalidade do Orçamento do Estado para 2022, Adão Silva acusou o governo de ser o responsável por Portugal continuar a regredir face aos nossos parceiros da União Europeia e a caminhar para a cauda da Europa. Enquanto os outros Países avançam, refere o social-democrata, nós recuamos.

“Estamos a recuperar economicamente da crise pandémica, mas mais lentamente do que os outros. Os serviços públicos não funcionam e não respondem às necessidades dos Portugueses. Da saúde, à educação, da segurança social à justiça. Os impostos atingem níveis insustentáveis. As desigualdades sociais são a nossa chaga, mais viva. As empresas são maltratadas e as entidades patronais são vexadas na praça pública.”

Em simultâneo, lamenta o líder da “bancada laranja”, o país assiste à situação desastrosa da implantação da rede de telecomunicações móveis 5G, por culpa do Primeiro-Ministro. “Foi o senhor que escolheu, propôs, fez aprovar e nomeou o Presidente da ANACOM, o Dr. Cadete de Matos, seu amigo do peito”, disse o deputado a António Costa. Adão Silva desafiou mesmo o Primeiro-Ministro a falar com “o seu amigo”. “Diga-lhe o que tem de sair desta abulia, deste estado de “far niente”, dar corda aos sapatos e implementar a rede de telecomunicações fundamental para Portugal. Chame-o já, hoje mesmo, se possível, ao seu gabinete e ponha fim a esta vergonha. Claro que há um problema:  enquanto o leilão do 5G se arrasta sem fim à vista e o futuro dos Portugueses fica comprometido, o Dr. Cadete, o amigo Cadete bronzeia-se, dança e diverte-se nas Caraíbas. Tudo num “dolce far niente” e nós todos a pagar, pois claro.”

A terminar, Adão Silva garantiu que, apesar da dúvida sobre a dimensão e a especificidade do pântano que o País vai, pela terceira vez, herdar do governo do Partido Socialista, o país pode ter a certeza de que “o PSD cá estará disponível, como sempre, para reerguer Portugal e dar esperança aos Portugueses.”