Orçamento não tem medidas para corrigir as assimetrias e desigualdades sociais

27 de abril de 2022
Grupo Parlamentar Orçamento do Estado 2022

Paula Cardoso confrontou a Ministra do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social com o novo imposto que foi criado com o Orçamento do Estado: a inflação. No debate na generalidade do Orçamento do Estado para 2022, a Vice-Presidente da bancada do PSD afirmou que a inflação vai beneficiar a cobrança, logo vai incrementar e aumentar a receita, originando um Estado mais rico. Mas o que poderia ser uma oportunidade para corrigir assimetrias e desigualdades, no entender de Paula Cardoso, “acabará por ser distribuído nos mesmos de sempre, das mesmas formas de sempre” e por ignorar os problemas recorrentes.

De acordo com a Vice da “bancada laranja”, as mulheres são esquecidas neste Orçamento. “E se as mulheres precisavam desta oportunidade. Mulheres que se chamam desigualdade, trabalho não remunerado, exclusão social, famílias monoparentais, discriminação, salários mais baixos, pensões mais baixas, violência doméstica, mais horas de trabalho e pobreza”, afirmou.

Com 2,3 milhões pessoas em situação de pobreza ou exclusão social, Paula Cardoso questionou à Ministra se não considera que este é o tempo de se fazer alguma coisa para erradicar a pobreza. “Será que ao fim de tantos anos de governação socialista não há sensibilidade para resolver este problema”, questionou a deputada, acrescentando que esta é uma área em que o Governo falhou.