Solidariedade, perante a situação de cheias

13 de dezembro de 2022
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Em Castelo Branco, esta terça-feira, no terceiro dia da iniciativa “Sentir Portugal em…”, Luís Montenegro começou por dirigir uma palavra de “solidariedade” aos autarcas, forças de segurança, agentes da proteção civil e corporações de bombeiros que estão a trabalhar “para salvaguardar vidas humanas” e os bens das populações atingidas pelas condições meteorológicas adversas. 

“Está a ser um momento de grande aflição em alguns pontos do país e não posso deixar de estar solidário com todos aqueles que estão a ser confrontados com esta situação e desejar que a situação seja normalizada o mais breve possível”, afirmou.

Após reunir com a administração do Hospital Amato Lusitano/ULS de Castelo Branco, o Presidente do PSD criticou o “possível encerramento da maternidade”, lamentando a ausência de informação do Ministério da Saúde sobre o futuro desta unidade.  

Para Luís Montenegro, o encerramento de maternidades, serviços de obstetrícia e de urgência pediátrica tem “um efeito direto nas populações”, além de criar “um sentimento de insegurança das pessoas”, porque deixam de ter acesso a “serviços essenciais”.

“Não podemos ter serviços públicos perspetivados apenas numa filosofia de relação entre a densidade populacional e os serviços que são proporcionados. Neste particular, preocupa-me de sobremaneira que se possa estar a preparar nas costas das populações, autarcas e dirigentes hospitalares, que não têm informação, e dessa maneira tornar o acesso à saúde menos próximo”, referiu.