O único voto útil e defensor da estabilidade é na AD

15 de maio de 2025
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No comício da AD, em Braga, a partir da varanda do Theatro Circo, para “não deixar ninguém de fora”, tal era o número de apoiantes, Luís Montenegro reafirmou que a AD só formará Governo se vencer as eleições do próximo domingo. “Só faz sentido governar se tivermos a legitimação da vontade do povo, só seremos Governo se ganharmos as eleições. Queremos que o povo reforce a nossa legitimidade, reforce a nossa representação”, referiu.
Esta quarta-feira, Luís Montenegro defendeu que “o único voto verdadeiramente útil para quem quer estabilidade política é na AD”, ao passo que a oposição “não acredita em Portugal”. “Porque o voto na alternativa à AD é o voto da instabilidade política. É o voto de quem não acredita em Portugal. É o voto de quem, quando está no Governo, não resolve, adia, não se preocupa em criar mais riqueza, preocupa-se apenas em distribuir a riqueza que nós somos capazes de criar”, acusou.
Luís Montenegro, que começou a sua intervenção, por saudar Miguel Macedo, antigo Secretário-geral do PSD, natural de Braga, que morreu há dois meses, sublinhou que só existem “dois candidatos a Primeiro-Ministro” e duas opções que correspondem “a duas linhas de Governo”. “Aquela que tivemos durante oito anos, desde 2015 até 2024, e aquela que tivemos desde 2024 até 2025. É olhar para as duas, é olhar para aquilo que cada um fez e é olhar para aquilo que cada um propõe fazer nos próximos anos”, sintetizou. 
No almoço-comício da AD em Vila Verde, Luís Montenegro caracterizou o projeto da AD: interclassista, moderada, popular e não arrogante. “Esta é verdadeiramente a candidatura mais popular, mais abrangente, mais interclassista e é mesmo a candidatura do povo português”, definiu. 
Para o também Primeiro-Ministro, “quem vai decidir estas eleições é o povo”, insistindo na necessidade de “estabilidade do Governo” perante uma conjuntura de incerteza internacional. “Em vez de ficar a lamentar a situação, quero decidir com a Europa como é que se ultrapassa a situação e quero ter uma palavra nas organizações internacionais, nas nossas relações externas, bilaterais, com todos os espaços, com todos os blocos comerciais do mundo para construir pontes”, garantiu.