A nossa prioridade é resolver os problemas das pessoas

30 de maio de 2025
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Esta quinta-feira, no Conselho Nacional do PSD, em Lisboa, o Primeiro-Ministro começou por agradecer aos órgãos nacionais o trabalho que foi feito durante a campanha eleitoral e que culminou na vitória “inequívoca” da coligação PSD/CDS nas eleições de 18 de maio. “Nós aumentámos a nossa diferença de mandatos parlamentares de dois para 31, relativamente ao 2.º classificado, e de 30 para 33 relativamente ao 3.º classificado nestas eleições”, precisou. 
Luís Montenegro apelou ainda aos futuros membros do Governo para resolverem problemas, revelando que haverá diálogo e cooperação com todos as forças vivas da sociedade. “Vamos dar primazia absoluta ao crescimento económico, aumentar o rendimento das famílias e das empresas. Queremos reinvestir os nossos recursos para tornar a nossa economia mais produtiva”, declarou.
Sobre a revisão constitucional, sublinhou que se trata de “um assunto arrumado”. “A revisão constitucional não é prioridade. Eu não me lembro de ter discutido isso na campanha eleitoral. (…) Lá chegaremos. Também não estou a dizer que vai ficar para as calendas. Estou a dizer que não é para agora. Lá chegaremos. Quando houver condições e quando nós tivermos o país com as suas orientações e as suas prioridades devidamente alinhadas. E há tempo para tudo”, salientou. 
O líder do PSD definiu a administração pública como trave-mestra da governação do país, isto é, pretende tornar a administração do Estado “menos burocrática”, para tornar o país produtivo e competitivo e para que os cidadãos depositem mais “confiança nas instituições públicas”. “Nós viemos para o Governo para vencer obstáculos. (…) Vamos lançar um procedimento sem nenhuma comparação com todos os esforços que já fizemos até hoje para tornarmos a nossa administração menos burocrática e para mobilizarmos o país para uma estratégia de confiança no funcionamento das instituições públicas”, disse.
Os conselheiros nacionais aprovaram ainda o Relatório de Gestão e Contas de 2024 do partido, por larga maioria, assinalando-se uma abstenção.