Portugal quer este Governo e este Primeiro-Ministro

19 de maio de 2025
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Luís Montenegro considera que os resultados das eleições legislativas renovam o voto de confiança no Primeiro-Ministro, no Governo e no projeto político liderado pela AD. 
Face à vitória eleitoral da AD, que obteve 32,7% dos votos, quando apenas faltam apurar os círculos da emigração, o Presidente do PSD entende “não ver outra solução de Governo” que não passe pelo PSD e CDS-PP. “O povo quer este Primeiro-Ministro e não quer outro; o povo quer que este Governo dialogue com as oposições, mas o povo também quer que as oposições respeitem e dialoguem com este Governo e com este Primeiro-Ministro”, salientou.
Luís Montenegro revelou não antecipar quaisquer dados sobre a futura composição do Governo, insistindo antes na tónica de “sentido de Estado” das oposições: “As oposições devem respeitar a vontade popular, honrando os seus compromissos, mas adequando-os às circunstâncias nacionais e coletivas. Espera-se sentido de Estado, responsabilidade, respeito pelas pessoas e espírito de convivência na diversidade.”
No novo quadro político, Luís Montenegro pediu elevação e cordialidade no funcionamento da democracia, com confrontação de ideias que, muitas vezes, não são convergentes, "depois de fazermos isso tudo com sentido de responsabilidade". “Aqueles que acreditam que o povo português não disse isto, então digam o que é que o povo português disse. Disse o quê? Disse que as oposições se devem juntar todas e boicotar o prosseguimento do trabalho deste Governo? Devem juntar-se todas e formar um Governo alternativo? Se foi isso, eu sou um democrata, e sou um formalista já agora também. Se foi isso, apresentem essa alternativa”, apelou.
E deixou outro alerta: “Se nós não formos capazes, todos, todos, todos os partidos e todos os órgãos de soberania, se não formos capazes de perceber isto, sinceramente não nos mostramos capazes de perceber a raiz da pronúncia do povo”.
Por fim, sublinhou que o futuro Executivo continuará a trabalhar pelo bem comum. “Vamos continuar a valorizar o trabalho e os rendimentos dos portugueses, a estimular o investimento. E, com isso, vamos criar mais riqueza para assim combater a pobreza e garantir prosperidade e justiça social. (…) Vamos continuar a investir na juventude. Vamos continuar a valorizar os trabalhadores da Administração Pública. Vamos continuar a salvar o Estado Social. Vamos continuar a levar a cabo mais regulação da imigração. Mais reforço da segurança. Vamos continuar a estimular a produtividade e a cultura de mérito. Não falharemos, como não falhamos, aos nossos reformados e pensionistas. (…) Vamos ser, como sempre fomos, o Governo para todos, todos, todos. Queremos que nos deixem governar e trabalhar”, referiu. 
A AD - Coligação PSD/CDS venceu as eleições legislativas de domingo, 18 de maio, alcançando o primeiro lugar em 15 dos 20 círculos eleitorais já apurados, e elegendo, até ao momento, 89 deputados (três dos quais resultam da coligação PSD/CDS-PP/PPM nos Açores) à Assembleia da República.