Combustíveis: o Primeiro-Ministro é como o Tio Patinhas e só pensa em "arrecadar, arrecadar, arrecadar”

20 de outubro de 2021
Grupo Parlamentar combustiveis Europa

Duarte Marques acusou o Primeiro-Ministro de se comportar como o Tio Patinhas por, numa altura em que “os portugueses mais sofrem” com os preços dos combustíveis, só querer “arrecadar, arrecadar e arrecadar”.

Há quanto tempo não abastece o seu automóvel? Sabe quanto subiu o preço dos combustíveis neste ano”, questionou o parlamentar.

De acordo com Duarte Marques, em 2016, aquando da criação do adicional ao ISP, António Costa prometeu aos portugueses que iria fazer uma redução quando o preço dos combustíveis voltasse a subir. Com os preços a atingirem níveis máximos, Duarte Marques perguntou ao Primeiro-Ministro se vai cumprir a sua palavra e acabar com o adicional do ISP. “Não tem de fazer mais nada a não ser cumprir a palavra dada. É a primeira solução para resolver este problema”, adiantou o parlamentar.

No debate preparatório do Conselho Europeu, que terá a crise energética como um dos temas em discussão, o social-democrata questionou ainda a António Costa com que cara se vai sentar na mesa do Conselho Europeu, numa reunião em que há várias propostas da Comissão Europeia com reduções transitórias de impostos em matéria de energia e combustíveis. “O senhor, que aumentou os impostos, o que é que vai fazer na mesa do Conselho: vai seguir a recomendação da comissão europeia ou não?”

 

Clara Marques Mendes levou a debate o tema das migrações, sublinhando que a solidariedade não pode ser apenas um ideal, tem de ser uma prática consistente e constante na Europa.

Na opinião da deputada, “a Europa não pode compactuar com egoísmos e nacionalismos”, mas o que tem acontecido é que temos assistido a uma “Europa que marca passo” e não consegue encontrar uma resposta comum para o tema dos refugiados.

Sublinhando que Portugal tem dado uma resposta adequada, que comprova que estamos no “bom caminho”, a Vice-Presidente da bancada do PSD frisou que essa postura do nosso país dá ao Governo uma maior legitimidade para exigir da União Europeia uma resposta adequada e eficaz.