Pedro Passos Coelho

Líder do PSD Pedro Passos Coelho

24 de julho 1964

Natural de Coimbra

Presidente do PSD: 9 de abril 2010 a 16 de fevereiro 2018

Primeiro-Ministro: 21 de junho 2011 a 26 de novembro 2015

Biografia

Licenciado em Economia na Universidade Lusíada de Lisboa, inicia a vida profissional como consultor e gestor. 

Entra para a JSD em 1978, organização que viria a presidir de março de 1990 a dezembro de 1995, a mais longa liderança na Juventude Social Democrata. Foi um líder carismático e deu uma popularidade ímpar à estrutura.

Foi deputado à Assembleia da República, pelo círculo eleitoral de Lisboa, entre 1991 e 1999.

É eleito Presidente do PSD nas eleições diretas de 26 de março de 2010 (17º Líder do Partido), sendo reeleito em 2012, 2014 e 2016. Toma posse no XXXIII, XXXIV, XXXV e 36º Congresso Nacional.

A 5 de junho de 2011 vence as eleições legislativas, depois do pedido de ajuda externa do Governo PS. 

Assume funções como primeiro-ministro a 21 de junho de 2011, com o governo mais reduzido desde 1976 (11 ministros). Assume como principal tarefa executar um vasto conjunto de reformas estruturais, tendo em vista o bom cumprimento do programa de ajustamento económico e financeiro e a criação de condições para que Portugal possa iniciar uma trajetória de crescimento sustentável e de criação de emprego.

A 17 de maio de 2014, Portugal sai do programa de resgate na sequência do sucesso do regresso aos mercados e tendo recuperado a sua credibilidade. O Executivo decide não recorrer a qualquer programa cautelar de crédito. 

Um ano depois assina um compromisso para formar uma aliança para as eleições legislativas com o CDS/PP de Paulo Portas, a coligação Portugal à Frente é formalmente registada a 20 de julho de 2015.

Passos Coelho vence as eleições legislativas e forma o XX Governo sem maioria parlamentar (30 de outubro de 2015 – 26 de novembro de 2015). O PS de António Costa forma um governo com o suporte parlamentar do Bloco de Esquerda, PCP e PEV, e o PSD passa para a oposição.

Na sequência das eleições autárquicas de 2017, anuncia a intenção de não se recandidatar à presidência do partido nas eleições diretas de 2018.