PS e Chega estiveram juntos para derrubar o Governo

3 de maio de 2025
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Luís Montenegro voltou a lembrar que o PS mudou de discurso em matéria de segurança, depois de ter acusado o Governo de ser extremista.
“Quando nós dissemos ao país que a segurança era prioritária, que era preciso fazer um policiamento de proximidade, que era preciso dar visibilidade às forças de segurança na rua, chamaram-nos muitos nomes. Quando nós apresentámos esta estratégia éramos extremistas, quando entrámos na campanha eleitoral aqueles que nos acusaram de ser extremistas disseram que não há dúvida nenhuma que a segurança é importante e que não há dúvida nenhuma que é preciso até ações mais musculadas por parte das polícias”, referiu.  
Esta sexta-feira, num comício em Portalegre, o líder da AD recordou ainda que o Secretário-geral do PS nestas eleições afirmou que o Primeiro-Ministro era o “mais extremista” desde o 25 de Abril. “E disse que o nosso Governo era um Governo extremista, porque tinha decidido dar visibilidade a operações de prevenção criminal especiais para que pessoas que andavam a traficar mão-de-obra, seres humanos, soubessem que não iam ficar impunes”, apontou. 
Perante centenas de apoiantes da AD, Luís Montenegro criticou o PS e o Chega, que se juntaram para rejeitar medidas importantes para o país. Por exemplo, opuseram-se à criação de uma unidade de estrangeiros e fronteiras na PSP, mais agilidade e competência no que diz respeito aos processos de retorno da Agência para a Integração Migrações e Asilo (AIMA) para a PSP.
“Estes dois instrumentos não dependem só do Governo, dependem da Assembleia da República. Estes dois instrumentos foram chumbados no Parlamento pelo voto conjunto dos dois grandes parceiros, o PS e o Chega, que naquilo que é mais importante estiveram juntos neste último ano, incluindo no ato de derrubar o Governo”, disse.