AD pôs ordem na casa na imigração, Chega só sabe dizer mal

4 de maio de 2025
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Na manhã de sábado, numa arruada pelo centro histórico de Guimarães, Luís Montenegro comprometeu-se a continuar a valorizar os salários dos portugueses e a dar um novo aumento extraordinário das pensões ainda este ano. 
Acompanhado por Nuno Melo, Luís Montenegro referiu que “há um ano havia muita gente que duvidava e muita gente que lançou o medo sobre a candidatura da AD, dizendo que não iria conseguir cumprir as suas promessas”. “Aumentámos o Complemento Solidário para Idosos por duas vezes, demos uma comparticipação de medicamentos de 100% aos idosos que têm mais dificuldades económicas. Valorizámos todas as pensões quando chegámos a meio do ano de 2024”, destacou, antes de deixar este compromisso concreto: “Faremos o mesmo em 2025 se houver condições [financeiras]. Atribuímos um suplemento extraordinário a todas as pensões até 1.527 euros. Estamos a olhar pelo Estado social, pela saúde e pela habitação”. 
À tarde, no comício da AD, em Paredes, Luís Montenegro começou por assinalar que, quando o Governo iniciou funções havia mais de 400 mil processos pendentes relativos a cidadãos imigrantes em território nacional e que o Estado português “sabia zero” sobre quem eram essas pessoas e o que estavam a fazer no país.
Como resposta a esta situação, o Executivo adotou regras, recusando “quer as portas fechadas” no que respeita à chegada de nova mão-de-obra, quer a política de “portas escancaradas”. “O grande apagão que houve em Portugal foi mesmo a inexistência de uma política de imigração”, acusou o Presidente do PSD. 
Nesse sentido, Luís Montenegro reiterou que “aqueles que não cumprirem as regras e estiverem em Portugal de forma ilegal” irão ter de “regressar à sua origem”.
No seu discurso, o líder social-democrata censurou o Secretário-geral do PS, por mudar de opinião, bem como todos “aqueles que há uns meses defendiam a manifestação de interesse e agora já dizem que afinal era um mecanismo que não funcionava na estratégia de regulação da imigração”.
Luís Montenegro garante que, ao contrário do que disse o líder do Chega, Portugal tem agora uma política de imigração regulada. “Aqueles que dizem que está tudo na mesma, como o Chega, é preciso dizer que é pura e simplesmente mentira. O Chega só tem um propósito, dizer mal de tudo, tem um propósito destrutivo”, afirmou.
À noite, no jantar-comício com milhares de apoiantes em Santa Maria da Feira, o Presidente do PSD acusou os políticos do Chega de terem apenas “uma atitude destrutiva” e de “nem para eles serem bons”, ao votarem contra a AD em matérias como a redução de impostos ou na imigração.
“Em bom rigor, os políticos do Chega não respeitam a vontade política das pessoas que votaram no Chega há um ano. Os políticos do Chega têm uma atitude destrutiva, dizem mal de tudo e de todos”, frisou.