Governo deixa a “saúde doente”, o SNS debilitado e sistema de saúde sem rumo

19 de novembro de 2021
Grupo Parlamentar Saúde

O PSD atribuiu aos sucessivos governos socialistas, e em especial ao atual executivo de António Costa, a responsabilidade pela deterioração da saúde dos portugueses. “O modelo socialista de gestão da saúde falhou”, sintetizou vice-presidente da bancada social-democrata Ricardo Baptista Leite, na abertura do debate sobre saúde, agendado esta sexta-feira pelo PSD. “Ao longo de décadas geraram mais despesa, mais listas de espera e as pessoas têm cada vez mais dificuldade no acesso à saúde”, realçou.
 
Enumerando os “factos indesmentíveis” que provam que a saúde está hoje pior do que antes, Ricardo Baptista Leite disse que a ministra da Saúde “termina funções deixando a ‘saúde doente’, um SNS debilitado e um sistema de saúde sem rumo”.
 
“O governo falhou na saúde porque assenta a sua ação num modelo ideologicamente limitado, incapaz de otimizar os meios disponíveis no país. Fechado sobre si mesmo, num endeusamento do estatismo centralizador, é incapaz de gerar melhor saúde para todos”, apontou o vice-presidente da bancada social-democrata para a área da saúde, rejeitando que tenha sido a Covid-19 a criar os problemas que hoje se fazem sentir. “O que fez foi colocar uma lupa sobre as fragilidades de um sistema já doente. E depois a pandemia tudo agravou”, sublinhou.
 
Em face de um novo ciclo político, Ricardo Baptista Leite afirmou que “o atual modelo de gestão e financiamento do SNS está errado e tem de mudar”, apresentando em alternativa o compromisso do PSD de “reformar o SNS e o sistema de saúde como um todo”.
 
Por um lado, explicou, “propomos a implementação imediata de medidas de emergência que respondam às necessidades mais prementes dos doentes. Por outro lado, iremos implementar um conjunto de reformas estruturais que otimizem o sistema de saúde, de modo a gerar melhores resultados em saúde – ou seja, pessoas mais saudáveis –, e assente num modelo economicamente sustentável”, afirmou.
 
Ricardo Baptista Leite concluiu assumindo o “compromisso de refundar o Serviço Nacional de Saúde para o século XXI, colocando a pessoa no centro de toda a nossa ação”, concretizando “o sonho de uma saúde para todos”.