Festejos do campeonato: PSD quer ouvir MAI e presidente da Câmara de Lisboa

26 de julho de 2021
Grupo Parlamentar mai festejosdosporting

O PSD requereu a audição parlamentar obrigatória do ministro da Administração Interna sobre o inquérito da Inspeção Geral da Administração Interna (IGAI) referente aos festejos do Sporting, e quer também explicações do presidente da Câmara de Lisboa.

No caso do ministro da Administração Interna (MAI), os deputados do PSD recorreram à figura da audição potestativa a que os partidos têm direito a usar regimentalmente para ouvir membros do Governo e entidades públicas. O PSD recorda que, na passada terça-feira, o seu pedido para a audição do ministro da Administração Interna sobre esta matéria foi rejeitado na Comissão de Assuntos Constitucionais. 

“No entanto, face às últimas declarações do ministro proferidas hoje na Região Autónoma da Madeira, em que insiste obstinadamente que não houve qualquer validação do modelo de festejos da sua parte e contrariando, uma vez mais, o relatório da IGAI, o Grupo Parlamentar do PSD considera que esta situação está longe de estar esclarecida (bem pelo contrário está ainda mais nebulosa)”, justificam os deputados.

Por isso, acrescentam, irão “recorrer à audição potestativa do ministro da Administração Interna, assim evitando que os partidos que se opuseram à prestação de explicações cabais o possam fazer novamente”.

Num segundo requerimento, mas sem caráter potestativo, o PSD pede que também o presidente da Câmara Municipal de Lisboa preste “esclarecimentos” na mesma Comissão para apurar responsabilidades em torno deste caso. 

“O PSD considera que esta passagem de responsabilidades por parte do MAI para a Câmara Municipal de Lisboa deve ser totalmente esclarecida, e nesse sentido considera que deve ser ouvido no Parlamento o presidente da Câmara Municipal de Lisboa no sentido de infirmar, ou confirmar, as declarações do ministro da Administração Interna que imputam a responsabilidade da aprovação do modelo dos festejos do título do Sporting à autarquia”, sublinham os deputados.