Cuba: PSD apresenta voto de condenação pela repressão das autoridades governamentais

14 de julho de 2021
Grupo Parlamentar cuba democracia direitoshumanos liberdade

O grupo parlamentar do PSD acaba de apresentar, no Parlamento, um voto de condenação pela repressão exercida pelas “autoridades governamentais cubanas contra o exercício dos direitos fundamentais de liberdade de expressão e de protesto pacífico”. 

Para os deputados do PSD, “os protestos pacíficos constituem um valente exercício de direitos fundamentais, em especial os de liberdade de expressão e liberdade de reunião, não devendo ser restringidos e, muito menos, reprimidos através da violência”.

O PSD lembra que “as forças de segurança procederam a dezenas de detenções e envolveram-se em confrontos com manifestantes”, além de que, “durante os protestos, em Havana, a polícia disparou contra os manifestantes”. “Cuba vive dias amargos, depois das manifestações históricas em várias cidades no passado fim de semana, exigindo mais liberdade para o território, a crise tornou-se política. Protestos em Cuba contra o regime comunista, manifestantes de norte a sul da ilha pretenderam dizer ao regime cubano, via redes sociais, que é chegado o tempo de democratizar o país”, expõe o PSD.  

“Agastados com a crise económica, que agravou a escassez de alimentos e medicamentos e obrigou o governo a cortar a eletricidade durante várias horas por dia, milhares de cubanos saíram às ruas espontaneamente no domingo, em dezenas de cidades do país, aos gritos de ‘Temos fome’, ‘Liberdade’ e ‘Abaixo a Ditadura’”, denuncia o PSD.
 

Voto de solidariedade para com a comunidade portuguesa na África do Sul
Também, esta quarta-feira, o PSD entregou na Assembleia da República um voto de solidariedade para com a comunidade portuguesa na África do Sul, a propósito da onda de violência que atinge aquele país. 

“É, por isso, fundamental que haja uma congregação de esforços em prol de um acompanhamento internacional real e coeso aos nossos portugueses e lusodescendentes a residir na África do Sul. Não se pode permitir nem coadunar com um acompanhamento que se encerra em palavras e que não apresenta uma posição e uma estratégia claras”, apela o PSD.