Rui Machete

Líder do PSD Rui Machete

7 de abril 1940

Natural de Setúbal

Presidente do PSD: 10 de fevereiro a 19 de maio 1985.

Biografia

Licenciado em Direito pela Faculdade de Direito de Lisboa. É advogado e Professor.

Torna-se militante do PSD em 1974.

A 19 de setembro de 1975 é convidado, juntamente com Joaquim Magalhães Mota, para integrar o elenco ministerial do VI Governo Provisório, como Ministro dos Assuntos Sociais. Pinheiro de Azevedo toma posse como Primeiro-Ministro, após indigitação do Presidente da República, Costa Gomes, e por decisão do Movimento das Forças Armadas.  

Foi eleito deputado pelo PSD à Assembleia da República em 1976, 1985, 1987 e 1991. 

Em 1983, no IX Governo do chamado Bloco Central, foi convidado para ser Ministro da Justiça e Ministro da Defesa Nacional.

A 10 de fevereiro de 1985, Rui Machete é eleito em Conselho Nacional Presidente interino do PSD (Oitavo líder do PSD) e vice-primeiro-ministro, na sequenciada da demissão de Carlos Mota Pinto da liderança do PSD e do governo do Bloco Central.

Em nome de Portugal e enquanto líder do PSD e vice-primeiro-ministro, assina com Mário Soares, Jaime Gama e Êrnani Lopes o Tratado de Adesão à Comunidade Económica Europeia (CEE). O ato traduz os esforços desenvolvidos pelos sociais-democratas antes do 25 de Abril e durante o processo revolucionário, juntamente com outras forças políticas, para que Portugal adotasse um regime parlamentar do tipo ocidental e integrasse o espaço das democracias europeias. A bem-sucedida adesão confirma a conclusão das negociações realizadas durante os governos liderados pela AD. 

É sucedido por Cavaco Silva, eleito Presidente do PSD no XII Congresso da Figueira da Foz, a 17, 18 e 19 de maio de 1985.

Entre 2008 e 2010, foi presidente da Mesa do Congresso Nacional do PSD na liderança de Manuela Ferreira Leite.

No Governo de Pedro Passos Coelho é Ministro dos Negócios Estrangeiros. Toma posse a 24 de julho de 2013, sucedendo a Paulo Portas na remodelação levada a cabo em resultado da apresentação do pedido de demissão deste. Seria novamente empossado como Ministro de Estado e dos Negócios Estrangeiros do XX Governo Constitucional que durou apenas um mês.