Os sete pecados capitais de António Costa

27 de novembro de 2022
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Hugo Soares acusa o PS de “preguiça” na governação, de não ter feito nenhuma reforma estrutural nem de preparar o país para as dificuldades. Para o Secretário-geral do PSD, a preguiça é um dos sete pecados capitais de António Costa e dos governos socialistas. 

O Secretário-geral do PSD, que participava num encontro de autarcas em Ansião, distrito de Leiria, este sábado, lembra que apesar de se cumprirem apenas “sete meses do atual Governo, já parece que já leva sete anos, tais são os disparates, os erros e as omissões”.

Hugo Soares começou por assinlar que o primeiro pecado capital da governação socialista é “a ganância de poder governar”, recordando que o PS se aliou a partidos de extrema-esquerda para firmar a geringonça. “O dr. António Costa começou a sua governação com partidos que são pró-Rússia na invasão da Ucrânia”, apontou.

O segundo pecado é “a gula do PS, que ocupa todos os lugares no aparelho do Estado, querendo controlar tudo e todos”. 

A luxúria – terceiro pecado – é mais uma marca da governação, quando temos um ministro [das Infraestruturas e da Habitação] que “ousa apresentar ao país três aeroportos de uma penada”, é “o PS das grandes obras públicas, das obras faraónicas, da Parque Escolar”.

A ira manifesta-se quando o Governo, a ministra da Agricultura, em particular, ameaçou a Confederação dos Agricultores de Portugal (CAP), seguindo a máxima de Jorge Coelho, de “quem se mete com o PS, leva”.         

Hugo Soares aludiu ainda à “inveja” socialista das boas ideias – o quinto pecado –, considerando que “das centenas de propostas de alteração ao Orçamento do Estado, apresentadas pelos partidos da oposição, o PS conseguiu chumbar mais de 97%”.

O sexto “pecado” é a “preguiça do dr. António Costa” em gerir o dia a dia. “É governar à costa, junto ao mar, mas também à António Costa, sem horizonte”, acusou.

Finalmente, o sétimo e último pecado capital dos sete anos de governação do PS: a soberba. “É fácil de demonstrar. A arrogância deste PS vê-se todos os dias na Assembleia da República. A forma como não respeita os partidos da oposição, como chumba constantemente os requerimentos para os ministros prestarem contas. A arrogância do PS que usa a maioria absoluta como poder absoluto”, disse. 

Hugo Soares referiu que “os serviços públicos estão como nunca estiveram nem mesmo em emergência”, “a saúde está um caos”, aumentaram “os tempos de espera para consultas e cirurgias”, “mais portugueses sem médico de família e a dívida do setor a aumentar exponencialmente”. “Temos um Serviço Nacional de Saúde à míngua. Nunca como agora num governo de esquerda, temos os privados a ganharem tanto dinheiro na saúde, porque o PS, que se diz o salvador do SNS, que o está a destruir todos dias, obriga mesmo aqueles que não podem e não têm [recursos] a socorrer-se do setor privado e social”, salientou.

“Aquilo que são sete anos de governação socialista equivale aos sete pecados capitais. E a consequência disto é um Portugal cada vez mais pobre, o empobrecimento das pessoas, que têm dificuldades de acederem aos bens essenciais”, concretizou.