O PSD não esquece ninguém

27 de setembro de 2025
PSD Habitação autarquicas

O Presidente do PSD assegura que as políticas do Governo no setor da habitação, nomeadamente as que dizem respeito às rendas, vão no caminho certo para "todo o território", incluindo os grandes centros urbanos, onde as rendas são "muito altas". 
Esta sexta-feira, em Esposende, durante a apresentação do candidato do PSD à Câmara Municipal, Luís Montenegro admitiu que rendas de 2.300 euros são "muito altas", mas são praticadas nas zonas como Lisboa, Porto ou Península de Setúbal, “onde o mercado não tem oferta suficiente e onde uma família com dois filhos, com três filhos, não consegue ter acesso a uma renda moderada para poder ter uma oferta de habitação". "Nesses sítios, nós estamos a falar de professores, nós estamos a falar de médicos, nós estamos a falar de enfermeiros, nós estamos a falar de polícias, nós estamos a falar de técnicos superiores, de profissionais liberais, da administração pública e das empresas. Para aqueles que têm dificuldade em perceber, o nosso plano é este: nós queremos dar vantagens a todo o território", referiu.
Para o Primeiro-Ministro, é preciso que o território retribua a solidariedade que muitas vezes reclama dos grandes centros urbanos. “Se nós muitas vezes reclamamos fora de Lisboa, do Porto, dos grandes centros urbanos esse espírito de solidariedade, nós também temos de expressar no resto do território a solidariedade para quem vive nos grandes centros urbanos e também tem direito a ter educadoras de infância na creche, também tem direito a ter professores na escola, também tem direito a ter médicos nos hospitais e nos centros de saúde", apontou.
Segundo Luís Montenegro, o “Partido Social Democrata não esquece ninguém”. “Não esquece os que têm dificuldade, dá-lhes apoio. Não esquece os que estão no território, está ao lado deles. Mas também não esquece a classe média que nos grandes centros urbanos também é responsável por garantir o pulsar e o desenvolvimento do nosso país. E quem não perceber isto não sabe o que é Portugal", vincou.
Na quinta-feira, no final do Conselho de Ministros, Luís Montenegro anunciou que o Governo vai baixar a taxa de IVA para 6% para a construção de casas para venda até 648.000 mil euros ou, se forem para arrendamento, com rendas até 2.300 euros – um regime fiscal que irá vigorar até 2029. A taxa de IVA mínima de 6% vai também aplicar-se "à construção e reabilitação de edificado" para arrendamentos até ao valor de 2.300 euros.