Empresários não podem pagar pelo estigma de uma tragédia

11 de outubro de 2022
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Luís Montenegro defende a valorização das indústrias de extração de mármores e outras rochas, “uma atividade económica muito importante para o país” e, em particular, para o Alentejo.  

Após uma visita a uma pedreira da região de Borba/Vila Viçosa, esta terça-feira, o Presidente do PSD lamentou o “estigma” que recai sobre um setor por causa da tragédia de novembro de 2018, quando parte da Estrada Municipal 255, que liga Borba a Vila Viçosa, colapsou.

Quase quatro anos depois, o líder do PSD diz que é tempo de arregaçar as mangas. “Não podemos, porque aconteceu uma tragédia, desistir de Portugal, do que sabemos fazer bem, do aproveitamento dos nossos recursos, de estar junto das populações, autarcas, empresários e dos trabalhadores. Fico dececionado com o que aqui vi”, afirmou.

Luís Montenegro inteirou-se, ainda, da evolução das obras da ferrovia entre Évora e Elvas, apelando à construção de “uma Plataforma Logística” no Alandroal, que possa alavancar as atividades económicas dos “sete concelhos circundantes” – Sousel, Estremoz, Borba, Vila Viçosa, Alandroal, Redondo e Reguengos de Monsaraz – e proporcionar “um transporte mais eficaz, mais barato e amigo do ambiente”. “Só posso exortar os autarcas e o Governo a poderem aprofundar este tema”, disse.

Como balanço do segundo dia do “Sentir Portugal em… Évora”, Luís Montenegro concluiu que a “jornada” de hoje permitiu “perceber no terreno aspetos que ao longe são difíceis” de conhecer “com detalhe”