O PS está a dar aos portugueses o maior castigo fiscal de que há memória na nossa história democrática

24 de março de 2023
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Luís Montenegro acusa o Governo de incoerência, insensibilidade e imoralidade nas medidas anunciadas de apoio anti-inflação. Para o Presidente do PSD, António Costa faz propaganda, “não é capaz de resolver os problemas das pessoas” como vai ao ponto de “impor o mais castigo fiscal de que há memória na nossa história democrática”.

“Nós estamos a falar para aquelas pessoas que continuam a ter muitas dificuldades em pagar as suas contas. Nós estamos a falar para aquelas pessoas que olham para esta festa que o PS faz hoje com o resultado do défice e pensam para com elas: 'Mas eu não como défice, nem é o défice que põe comida na minha mesa. Eu, quando vou abastecer a um posto de combustível, não pago com défice, pago mais impostos do que aqueles que devia pagar'”, afirmou.

No terceiro dia do “Sentir Portugal nas Comunidades Portuguesas na Europa”, esta sexta-feira, no Luxemburgo, o líder do PSD denunciou o “pendor de propaganda” do Governo de António Costa, quando durante mais de um ano se recusou em descer o IVA nos bens alimentares. “Há poucos dias o ministro das Finanças afastava a possibilidade de baixar o IVA dos produtos alimentares, na quarta-feira o Primeiro-Ministro vai ao Parlamento e afirma que está a estudar essa possibilidade e na sexta-feira apresentar um 'PowerPoint', mas ainda não se sabe qual é o desenho final dessa descida (…). Estamos perante um Governo insensível, relapso, inconsistente e incoerente. (…) É 'PowerPoint' em cima de 'PowerPoint' e isso, infelizmente, não resolve os problemas das pessoas”, qualificou.

No entender do Presidente do PSD, “numa altura em que as pessoas sofrem”, o Governo é incapaz “de baixar a carga fiscal, tira dinheiro às pessoas, às empresas e à economia, e depois conclui que está a tirar impostos a mais” e devolve apenas “uma pequena parte”. 

Perante a cobrança fiscal de “mais de 9.000 milhões de euros do que tinha feito no ano anterior”, Luís Montenegro advoga que o Executivo “tinha a obrigação de ser mais ambicioso e mais inclusivo".