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No Porto, num encontro com jovens, para assinalar o Dia da Europa, o Presidente do PSD acusou deputados e dirigentes do Chega de espalharem desinformação, quando acusaram Luís Montenegro de não ter cumprimentado o líder do Chega num debate na RTP, quando já o fizera fora do estúdio televisivo.
“Vai daí, nesse dia e seguintes, os dirigentes do Chega fizeram um aproveitamento: ‘Que diabo, o homem é mal-educado, não tem respeito democrático’”, referiu.
Luís Montenegro criticou os dirigentes do Chega de terem disseminado uma falsidade. “Passados uns dias, é uma deputada do Chega, Rita… Como é que ela se chama? Rita Matias. E o ‘não sei quantos’ Frazão que andam para aí a incendiar as redes sociais. Não acredito que André Ventura não lhes tenha dito. (…) O grave disto é que estamos a falar de deputados da Assembleia da República, munidos da informação fidedigna, utilizam uma perceção e criam uma onda de reações propositadas na base de ‘fake news’”, apontou.
“Fizeram isto com este pequenino pormenor, imaginem o que não são capazes de fazer com questões de Estado, com questões da governação, com questões que impactam nas pessoas. Isso também está em causa na decisão do próximo dia 18”, questionou.
Luís Montenegro reafirmou que é necessário ter “mão pesada” para penalizar os crimes digitais e enalteceu a medida do programa da AD de proibir o uso de telemóveis nas escolas para as crianças.
Sobre o percurso de Portugal na União Europeia, quando se aproximam os 40 anos da assinatura do tratado de adesão à então CEE, o líder da AD defendeu que o país poderia ter aproveitado melhor os fundos comunitários e “estar mais desenvolvido do que está agora”.
Em Pombal, onde esteve a caravana social-democrata num almoço com autarcas, o líder do PSD voltou a apelar à mobilização de todos que querem estabilidade para que não aconteça como há dez anos e alguns eleitores “acordem com um Governo diferente daquele que queriam”. “Se ainda não decidiram, pensem qual é o voto que lhes dá estabilidade e o Governo que eles querem para não acordarem, como aconteceu Há dez anos, na segunda-feira com um Governo diferente daquele que queriam”, alertou.
Numa intervenção dirigida sobretudo aos autarcas, Luís Montenegro garantiu “guerra à burocracia” se for reeleito Primeiro-Ministro, dizendo que esta “é muitas vezes o princípio da corrupção”.
Nesse sentido, pediu apoio aos autarcas para continuar a simplificação de procedimentos administrativos, considerando que a burocracia é, também, “demonstração de falta de confiança”.