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Este domingo, 4 de maio, os oito líderes dos partidos com assento parlamentar – Luís Montenegro representou a AD – estiveram em debate na RTP, no 1.º dia da campanha para as eleições legislativas.
Luís Montenegro rebateu, uma vez mais, todas as insinuações de que tem sido alvo, e respondeu perentoriamente: “Não tive nenhum comportamento ilegal, não sou acusado de nenhuma ilegalidade”.
A propósito das medidas executadas pelo Governo para regular a imigração, o Presidente do PSD acusou o PS de deixar 400 mil processos pendentes na AIMA. “A lei é para cumprir: zigue. A trumpização: zague”, sublinhou o Primeiro-Ministro, numa referência direta ao líder do PS. Luís Montenegro lamentou que o PS se tenha aliado ao Chega para travar a criação de uma unidade de estrangeiros e fronteiras na PSP e mais agilidade na lei de retorno dos imigrantes.
No domínio da habitação, considera Luís Montenegro, o Governo alargou o Porta 65, duplicou o número de casas do plano socialista (de 26 mil para 59 mil fogos) e aumentou os incentivos fiscais para os jovens. “O PS lançou um programa para construir 26 mil casas, só tinha dinheiro para 16 mil. Tivemos de colocar mais 2,8 mil milhões para aumentar capacidade para 59 mil. O PS lançou um programa, mas a executar foi uma desgraça”, precisou Luis Montenegro, destacando que espera ser possível construir 130 mil novas casas, se houver luz verde do Banco Europeu de Investimento (BEI).
Em relação à saúde, o líder da AD afirmou que o SNS está a melhorar, com mais consultas, cirurgias e médicos de família, valorizou as carreiras dos profissionais e reiterou a aposta num modelo equilibrado com setor social e privado focado na pessoa. Neste momento, “80% das medidas” do Plano de Emergência da Saúde "estão executadas”.
Sobre a vertente económica, Luís Montenegro reafirmou o otimismo moderado quanto ao crescimento e dizendo que o “tremendismo” da oposição não reflete a realidade. “Estamos num bom momento da economia portuguesa, temos estabilidade económica e financeira e temos todas as razões para continuar a ter um ano em que se perspetiva que possamos chegar ao final com todas as nossas estimativas cumpridas. Quando propomos baixar o IRS em 500 milhões este ano, estamos a valorizar e a estimular o trabalho. Quando propomos cumprir o que está no Orçamento para motivar o investimento das empresas, estamos a criar condições para poder ter mais investimento e chegar ao final do ano com um desempenho como tivemos o ano passado”, referiu.
O Presidente da AD considerou ainda que o investimento em Defesa é “crucial”, mais ainda para responder às incertezas e ameaças na ordem internacional.
Ao fim de duas horas de debate, Luís Montenegro mostrou que o projeto da AD - Coligação PSD/CDS é aquele que serve melhor os interesses dos portugueses. Portugal não pode parar.