CTT: incompetência de Pedro Nuno Santos lesou contribuintes

25 de fevereiro de 2024
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Luís Montenegro acusou o secretário-geral do PS de incompetência por “ter depauperado o interesse público” como ministro, responsabilizando-o por uma indemnização de 16 milhões de euros do Estado aos CTT. 
“Só nos CTT, que era outra área tutelada pelo ministro Pedro Nuno Santos, os contribuintes portugueses pagaram uma indemnização de 16 milhões de euros, porque o dr. Pedro Nuno Santos, enquanto ministro das Infraestruturas decidiu unilateralmente prorrogar o contrato de concessão do serviço público postal”, declarou.
Este sábado, num comício da Aliança Democrática, no Teatro Ribeiro Conceição completamente cheio, em Lamego, Luís Montenegro explicou que “depois a empresa moveu uma ação contra o Estado, foi parar a um tribunal arbitral e esta indemnização foi fixada por unanimidade, ou seja, até o próprio árbitro do Governo acabou por aceder ao pagamento de 16 milhões de euros dos impostos dos contribuintes para cobrir a incompetência do atual secretário-geral do PS".
"Estas e outras são a preparação que cada um de nós tem, estas e outras são as expressões da experiência que eu nunca quis nem vou ter", destacou.
Luís Montenegro recordou também a gestão política da TAP, com uma fatura para os portugueses de 3.200 milhões de euros, e o processo de escolha da localização para o futuro aeroporto da região de Lisboa.
O líder da AD frisou que o governo do PS caiu porque "criou instabilidade dentro de si" e apontou Pedro Nuno Santos como o ministro que se destacou entre "todas as demissões" e "todas as trapalhadas".
Assegurou igualmente que não se aliará a ninguém “que não se identifique com os princípios e os valores da social-democracia e da democracia-cristã”, condenando o PS por admitir entendimentos com partidos anti-NATO e que defendem a saída da União Europeia. 
Se o PSD formar Governo, a “prioridade máxima” serão os jovens, para terem "mais oportunidades, mais qualidade de vida, mais rendimentos".
Num discurso de meia hora, Luís Montenegro elogiou o projeto da AD: “Somos de facto diferentes. Os portugueses sabem o que connosco podem esperar: Só assumirei as funções de primeiro-ministro na base da confiança real do povo português, e comigo não estarão, não estará ninguém que não se identifique com os princípios e os valores da social-democracia e da democracia-cristã”.