Um país com uma Saúde doente é um país pobre

14 de setembro de 2022
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Luís Montenegro critica o Primeiro-Ministro pela incapacidade e falta de resultados na política de Saúde. “O Governo precisa de assumir o falhanço da sua estratégia nos últimos anos, que culminou com dois ministros que saíram antes de terem condições para continuar”, afirmou.

O Presidente do PSD, que reuniu com a administração do Centro Hospitalar Tondela-Viseu, esta quarta-feira, considera que Portugal “fica mais pobre não só quando os salários são mais baixos, quando temos um rendimento per capita dos mais baixos da União Europeia, mas quando o Serviço Nacional de Saúde não responde às necessidades das populações ou quando o sistema de educação deixa alunos sem professores”. 

Começando por elogiar a dedicação de todos os profissionais de Saúde, que é “o melhor que tem o SNS”, Luís Montenegro sublinha que, no domínio dos “mecanismos de gestão e dos resultados, as coisas estão francamente mal”. “A afirmação que revela arrogância política, para não dizer, teimosia do Primeiro-Ministro, segundo a qual a política é para continuar, não irá produzir melhores resultados do que aqueles que tivemos nos últimos anos”, disse. 

Em Viseu, o exemplo concreto do fracasso socialista na Saúde é o sucessivo adiamento de investimentos tão indispensáveis para o Centro Hospitalar. “Há uma placa a anunciar o início de obras em 2017 e estamos em 2022, e isso não existe. Isto é o reflexo de anos de cativações, de desinvestimento nos serviços públicos, que tem sido uma marca do PS”, referiu.

Segundo Luís Montenegro, acabam por ser as autarquias a assumir responsabilidades e a “colmatar insuficiências” da administração central no financiamento da Saúde e de outros setores de atividade.