“Não nos vamos calar”, é tempo de os governantes “assumirem responsabilidades”

14 de outubro de 2022
PSD governacao sentirportugalemevora

Luís Montenegro considera que é tempo de os “governantes” do país “assumirem responsabilidades”, procurando tomar as decisões que verdadeiramente resolvam os problemas dos cidadãos, empresas e instituições. “Daqui lanço aos governantes deste país um apelo muito sério: assumam as suas responsabilidades, assumam que as suas políticas, ou a falta delas, a sua incapacidade de transformar as políticas públicas está a ter consequências que estão a dar um empobrecimento à população”, afirmou.

No final do quinto e último dia da iniciativa “Sentir Portugal… em Évora”, Luís Montenegro garantiu que o PSD continuará a escrutinar e a fiscalizar a ação do Governo e da maioria socialista. “Não nos vamos calar, nem vamos calar a voz daqueles que nos procuram para que sejamos a voz deles”, acrescentou.

O líder do PSD criticou, em concreto, a incapacidade do Ministério da Educação em garantir o normal funcionamento das escolas a tempo e horas. “Hoje, não há professores, porque o Governo não conseguiu antever aquilo que se iria passar com as aposentações, coisa que, aliás, pode vir a acontecer a breve prazo, no ensino superior”, apontou. 

Como balanço de uma jornada de trabalho “muito produtiva” e que culminou na atuação do grupo de cantares alentejanos “Era Uma Vez O Cante”, esta sexta-feira, o Presidente do PSD sublinhou que sai “mais enriquecido, conhecedor da realidade”, “mais habilitado para com os nossos autarcas, os nossos dirigentes, os nossos deputados ao Parlamento Europeu”, para ajudar a ultrapassar as dificuldades de Portugal. 

O Presidente do PSD vai, deste modo, continuar a bater-se pela “gente boa” do Alentejo, “território abandonado”, ávido de respostas urgentes para ultrapassar dificuldades no ensino, na saúde, na agricultura, na demografia, no ordenamento do território, na economia local, no turismo, na mobilidade, nas infraestruturas, no desporto e na cultura. “Levo comigo no coração gente boa, gente que luta contra as adversidades, para manter vivo um território que foi abandonado”, salientou.