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Pedro Passos Coelho recusou hoje que se instrumentalize os portugueses no quadro de uma "guerrilha política" com a Comissão Europeia, recusando a ideia da realização de um referendo caso sejam impostas sanções por défice excessivo.
"Penso que não é correto instrumentalizar os portugueses num quadro de alguma guerrilha política entre Portugal e a Comissão Europeia por causa de sanções. É um pouco nesses termos que leio a proposta [do BE]", afirmou o Presidente do PSD após uma reunião de preparação do Conselho Europeu em São Bento e quando questionado sobre as declarações da coordenadora bloquista.
Reiterando que "não há objetivamente razões para Portugal ser alvo de sanções", Pedro Passos Coelho rejeitou a possibilidade de se realizar um referendo sobre a Europa em Portugal, considerando que se trata de "um não assunto".
Por outro lado, sobre o Brexit, o Presidente do PSD foi claro em relação à sua opinião sobre a importância da Europa e dos respectivos Estados-membros:
“A europa é um projeto de paz e que precisa de ser levado mais longe. Seremos capazes de ser mais bem sucedidos se tivermos numa europa com este perfil”, disse mencionando que “o facto de o Reino Unido ter decidido sair da UE não nos pode fazer esquecer que o Reino Unido faz parte da Europa . É um dos mais velhos aliados de muitos países europeus e seguramente temos, Portugal e o Reino Unido, a mais velha aliança do Mundo. E, portanto, é do interesse de todos que esse processo possa desenvolver-se de uma forma construtiva, aberta, salvaguardando os interesses quer daqueles que são europeus e vivem no Reino Unido , bem como de cidadãos britânicos que residam noutros países da UE.”