Governo de António Costa vive na lua

23 de julho de 2023
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Luís Montenegro criticou António Costa por reiteradamente insistir na ilusão de que os portugueses estão a viver melhor. “Como é que o dr. António Costa pode dizer que as pessoas vivem melhor? Em que país vive? O dr. António Costa e o PS estão a viver na lua. Se temos um Governo que estão a viver na lua, o melhor que temos a fazer é pô-lo na rua”, declarou. 
Na festa do Chão da Lagoa, no Funchal, onde participou e que coincide com o primeiro dia do Sentir Portugal na Madeira”, este domingo, o líder do PSD enalteceu o entusiasmo e a mobilização do partido na mais importante festa-comício em Portugal. 
Para Luís Montenegro, o Governo Regional da Madeira está a governar bem, como revelam os “níveis de desenvolvimento e crescimento superiores aos registados a nível nacional”, uma realidade que contrasta com a conjuntura do território continental, que é gerido por um Governo “em negação”, liderado por António Costa. 
Pelo contrário, “nós temos na Madeira um grande governo e um grande líder, Miguel Albuquerque”. “O governo da Madeira é um bom governo. Para quê aventuras, para experimentar este socialismo que não é capaz de estar ao serviço do povo no exercício de funções de governo?”, questionou. 
Perante cerca de 40 mil pessoas, com “um PSD do povo e para o povo”, Luís Montenegro realçou que “Miguel Albuquerque é o líder certo”, que “merece ganhar de forma reforçada nas eleições” regionais de 24 de setembro.  
Apelou, por isso, aos madeirenses e porto-santenses para “de porta em porta em porta, de concelho em concelho”, transmitirem uma mensagem de confiança em Miguel Albuquerque.  
“Com esta alma, com esta chama, com este partido do povo, este partido que cuida da vida de toda a gente, olhamos para todos, independentemente da sua condição, olhamos para a vida de cada pessoa, e que cada pessoa possa ser feliz, eu quero que os portugueses sejam felizes”, acrescentou. 
“Sentir Portugal na Madeira”, entre 23 e 26 de julho, tem como objetivo contactar com a realidade local e dialogar com os cidadãos, famílias, municípios e instituições.


Miguel Albuquerque: queremos derrotar o socialismo  
No discurso de encerramento da festa do Chão da Lagoa, este domingo, Miguel Albuquerque começou por defender o reforço da autonomia da Madeira. “Estamos aqui para lutar pela nossa autonomia, para lutar por uma madeira mais próspera e mais justa. Estamos aqui para lutar contra o socialismo. Esta não é apenas uma festa de desmobilização, é também uma evocação, uma memória daquilo que conquistámos há 47 anos. Foi há 47 anos que conquistámos a nossa autonomia política. (…) A Madeira precisa de mais autonomia política. O que devemos ter medo é do socialismo”, disse. 
O líder do governo e do PSD regional lembrou que na bandeira do arquipélago está inscrita uma conquista: “liberdade, desenvolvimento, progresso”, de combate a um “passado de opressão aos poderes coloniais de Lisboa”. 
Miguel Albuquerque apontou os resultados da governação regional: “Temos a mais baixa taxa de desemprego dos últimos 16 anos, com os impostos mais baixos e a dívida pública mais baixa. Neste momento não precisamos de socialistas, eles não sabem governar a Madeira. Os madeirenses e porto-santenses sabem-se governar. A Região Autónoma da Madeira é um orgulho para Portugal”.  
O líder do PSD da Madeira considera que “só com os impostos mais baixos é que há prosperidade”, pelo que Miguel Albuquerque irá bater-se na negociação da próxima Lei das Finanças Regionais pela redução de cobrança de impostos à Região.  
Miguel Albuquerque comprometeu-se a percorrer todas a freguesias para a apelar ao voto na coligação “Somos Madeira” nas eleições de 24 de setembro, ao mesmo tempo que garantiu que irá “dar uma grande ajuda ao PSD” para ganhar as eleições europeias no próximo ano, assim como vencer as próximas eleições legislativas em Portugal.  
“Luís [Montenegro], podes contar connosco, com a nossa garra, com a nossa pólvora, para te ajudar a ser Primeiro-Ministro de Portugal. Não contes connosco nunca para fazer fretes à esquerda, para ser politicamente correto, porque não contamos com a esquerda para nada, a esquerda é o nosso adversário e é a esquerda que derrotámos e vamos continuar a derrotar”, assinalou. 
 

Sentir Portugal na Madeira