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Executivo de António Costa aumenta impostos indiretos e piora a qualidade dos serviços públicos
Há já evidências de que a política financeira deste Governo tem impacto na vida das pessoas”, afirma Luís Montenegro. O líder parlamentar do PSD acusa o Governo de uma austeridade manhosa”, em declarações à agência lusa.
“Mais listas de espera nos hospitais, cirurgias adiadas, escolas encerradas, transportes públicos com muito menos ofertas e pior serviço. E, agora recentemente, um sistema de Proteção Civil que colapsou no exato momento em que as pessoas precisavam dele – com perdas humanas como nunca antes tinha acontecido – e uma estrutura de defesa que não cuidou de garantir a própria segurança”, declarou.
Luís Montenegro defendeu, também, que o Governo ficou “muito aquém do que era esperado” em termos económicos e que apenas conseguiu reduzir o défice “a comprimir a um ponto nunca antes visto o investimento público e a fazer cortes na despesa que não quis anunciar ao país com transparência”. “Isto denota que não há milagres, o Governo conseguiu um défice inferior a 3% - isso foi fundamental para o país - mas conseguiu fazendo o contrário daquilo que disse”, afirmou.
O líder parlamentar do PSD responsabilizou a opção do Governo de ter feito uma “aliança política” com PCP, BE e Verdes pelo que disse ser “uma ausência de ímpeto reformista”.
“O governo não vai poder anunciar nenhuma grande reforma neste debate do Estado da Nação”, lamentou.
“O BE e o PCP batem palmas a tudo isto. Simulam ao fim de semana que são oposição mas durante a semana no parlamento viabilizam todas as propostas do Governo”, relembrou.