A Aliança Democrática quer unir Portugal

8 de março de 2024
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Luís Montenegro acusou o PS de estar “zangado com uma parte da nação portuguesa”. 
Num almoço alusivo ao Dia Internacional da Mulher, em Lisboa, no qual participaram a antiga líder do PSD, Manuela Ferreira Leite e o ex-Presidente da República Cavaco Silva, Luís Montenegro quis traçar, no último dia de campanha, diferenças entre candidatura da coligação PSD/CDS-PP/PPM e a do PS.
“O PS sempre que fala, fala zangado com uma parte da nação portuguesa, fala para atacar uma parte da nação portuguesa”, apontou, apelando aos indecisos que avaliem as candidaturas, os projetos e as lideranças das duas forças políticas.
Luís Montenegro disse ter ficado impressionado com o discurso de Pedro Nuno Santos, a propósito das mulheres, dizendo que foi o PS o responsável pelos avanços nesta área. “Temos no mínimo a mesma intenção e, se formos realistas, temos muito melhores resultados para a vida das mulheres com os Governos do PSD/CDS-PP do que com os do PS”, contrapôs.
Para Luís Montenegro, “uns querem dividir ainda mais o país”, enquanto a AD quer unir, o que passa por aproximar pessoas de condições económicas diferentes, gerações e até setores de atividade.
O líder da AD agradeceu a presença nesta iniciativa de Manuela Ferreira Leite, Assunção Esteves, Leonor Beleza, Isabel Mota, Cecília Meireles, Ana Rita Bessa, “mulheres que nos acompanharam em momentos particularmente exigentes, que nos empurraram para fazer mulher.” 
Luís Montenegro dirigiu depois um elogio a Maria Cavaco Silva: “Gostamos muito de si. E o acompanhamento que fez ao longo da sua vida ao lado de Aníbal Cavaco Silva, o político português que mais apoiou popular teve”. 
Antes, Manuela Ferreira Leite referiu que há uma coisa que reconhece que “as mulheres têm e os homens não, que é um sexto sentido”. “E este sexto sentido diz-me que a AD vai ganhar as eleições e que Luís Montenegro vai ser um grande primeiro-ministro”, assinalou. 
À entrada para a Estufa Fria, o antigo Presidente da República Cavaco Silva defendeu que só uma “votação forte” na AD nas eleições de domingo garante “a estabilidade política” e a mudança, considerando que Portugal está “numa situação particularmente difícil”.
“Em consciência eu não podia ficar calado, considero que é meu dever cívico dizer aos portugueses que só uma votação forte na AD garante a estabilidade política, a resolução dos problemas económicos e sociais do país e a mudança que Portugal precisa. [Luís Montenegro] demonstrou que está bem preparado para ser primeiro-ministro, para dirigir o Governo para coordenar e orientar os ministros, como manda a Constituição. É por tudo isto que, em consciência, decidi abrir uma exceção para dizer de forma muito clara que no próximo domingo o voto na AD dirigida pelo doutor Luís Montenegro é a melhor solução para todos os portugueses", disse.
Durante a manhã, a Aliança Democrática desfilou pelas ruas de Alvalade, em Lisboa, e ao final da tarde, a caravana esteve no Campo Pequeno, no último e grande comício de encerramento da campanha eleitoral.