Covid-19: PSD defende o levantamento das restrições de forma progressiva sem colocar em risco a saúde e segurança dos portugueses

16 de fevereiro de 2022
Grupo Parlamentar Saúde #covid19 #pandemia #sns

O PSD disse hoje rever-se na vasta maioria das propostas dos especialistas para o alívio de restrições no âmbito da pandemia de covid-19, defendendo o levantamento das restrições de forma progressiva e sem colocar em risco a saúde e segurança dos portugueses.

Numa declaração no Parlamento, no final da reunião dos especialistas no Infarmed, o Vice-Presidente da bancada do PSD, Ricardo Baptista Leite, declarou que “o PSD vê com agrado que, volvidos mais de dois anos desde o surgimento do primeiro caso de covid-19 no mundo, finalmente estamos no caminho de regressarmos à normalidade. Essa mudança não vai ocorrer no espaço de uma semana ou duas, mas já percebemos que esta primavera marcará o momento de viragem.”
Sublinhando que o PSD se revê “na maioria das propostas dos especialistas”, o social-democrata apelou a uma “reflexão” quanto a uma maior progressividade do levantamento das restrições.

Para o deputado, “um levantamento simultâneo da obrigatoriedade de máscara, ao mesmo que deixa de ser utilizado o certificado, será um passo que poderia ser dado em dois momentos, libertando as máscaras em certos espaços e mantendo os certificados”, adiantando que, numa futura avaliação, esse documento poderia ser retirado se os dados epidemiológicos fossem positivos.

Ricardo Baptista Leite saudou ainda que hoje os especialistas tenham abordado a necessidade de mudar a forma como são apresentados os dados sobre a covid-19. “Parece-nos que a apresentação diária de todos os infetados é um dado que não é útil”, defendeu, considerando que essa apresentação poderia passar a ser semanal e que deveria distinguir entre os infetados que estão vacinados e os que não estão.

O Vice da bancada do PSD apelou ainda a que seja feito um planeamento para o próximo outono/inverno em termos de vacinação de reforço, que poderá abranger apenas os maiores de 50 anos, e sugerindo que esta possa ser feita em farmácias, “libertando recursos necessários no Serviço Nacional de Saúde”.