PSD questiona Governo sobre a não inclusão de dependentes maiores não institucionalizados na 2ª fase do plano de vacinação

O Grupo Parlamentar do PSD entregou uma pergunta ao Governo em que questiona a Ministra da Saúde sobre a não inclusão de dependentes maiores não institucionalizados na 2ª fase do plano de vacinação. 

No documento, os social-democratas sublinham que “no seguimento de alguns contactos de associações que representam doentes com patologias mentalmente incapacitantes que obriguem a total dependência de cuidadores, no sentido de compreender o critério que está na origem da exclusão deste grupo de doentes da primeira fase do plano de vacinação na medida em que são considerados como prioritários, pela sua vulnerabilidade, e estão a ser vacinados antes dos mais idosos, em países como a Espanha ou a França”. 

“A pretensão destas entidades é que sejam consideradas, pelo menos, na segunda fase de vacinação, os portadores de doenças que que originem incapacidade mental e que forcem situações de total dependência, sendo estas comorbidades adicionadas à atual lista de patologias. Sugere-se a vacinação de todas as pessoas maiores de 16 anos, portadores destas doenças, não institucionalizadas, bem como os seus cuidadores, portadores do estatuto de cuidador informal”, lê-se.

O PSD questiona: 
- Que argumentos sustentaram a decisão de não incluir as patologias associadas a deficiência mental incapacitante na lista de comorbidades a vacinar na 2ª fase de vacinação?
- Pondera o governo poder vir a considerar, face à evidência científica existentes e à boa prática dos países vizinhos, incluir os portadores de deficiência mental incapacitante, maiores de 16 anos, não institucionalizados, na lista de pessoas a vacinar na 2ª fase?
- A verificar-se essa inclusão, pondera o governo vacinar igualmente os portadores do estatuto de cuidador informal que tenham a cargo doentes com estas patologias?