Governo é incapaz de resolver os “problemas estruturais” associados aos incêndios

11 de julho de 2022
PSD Incêndios Saúde sns

Paulo Rangel acusa o Governo de não resolver os “problemas estruturais” que estão associados e potenciam os efeitos devastadores dos incêndios. Segundo o vice-Presidente do PSD, a questão dos fogos é um tema que merece uma enorme preocupação para o partido, relembrando que o primeiro ato público do líder do PSD, Luís Montenegro, foi a deslocação a Pedrógão Grande, precisamente há uma semana.

Em conferência de imprensa, esta segunda-feira, na sede nacional, o vice-Presidente do PSD criticou a incompetência do Governo, incapaz de “tomar medidas preventivas” “na política da água”, na reforma florestal, na componente financeira, com a “asfixia financeira dos corpos de bombeiros” e “nos “apoios que estão em falha”, nas debilidades na “rede de comunicações”, “que continua a não existir”, quando as diversas entidades envolvidas no combate às chamas “não têm cobertura de telefone e de Internet”.

“Não podemos atirar a responsabilidade para as pessoas, mas há lições que deviam estar mais que aprendidas”, afirmou Paulo Rangel.

O vice-Presidente social-democrata dirigiu um “apelo cívico para que as pessoas se abstenham” de qualquer comportamento de risco, quando, por estes dias, as condições climatéricas, “a seca extrema e a vaga de calor” potenciam estes fenómenos no verão.

O eurodeputado do PSD manifestou uma “palavra de solidariedade para com as famílias” atingidas pelos fogos e um agradecimento às corporações de bombeiros.
 

Caos na Saúde
Paulo Rangel criticou ainda “a gestão da ministra da Saúde”, que “é frágil” e “está a criar um caos” no setor. “Não há qualquer medida. Isso cria, também, alarme social”, alertou Paulo Rangel. 

A situação nas urgências, a inoperacionalidade da emergência médica e “o excesso de mortalidade covid muito elevado, que está a afetar os mais velhos” constituem sinais da falta de capacidade do Ministério da Saúde e de Marta Temido.

“A gestão da senhora ministra da Saúde é frágil, está a criar um caos. Não há qualquer medida. Isso cria também alarme social. O sistema de saúde é uma prioridade”, sintetizou.