PSD quer “repor a justiça” na carreira profissional dos Técnicos Superiores de Diagnóstico e Terapêutica

17 de março de 2021
Grupo Parlamentar Administração Pública Saúde

Com o objetivo de “repor a justiça”, o PSD apresentou uma iniciativa legislativa sobre a carreira profissional dos Técnicos Superiores de Diagnóstico e Terapêutica. Numa conferência de imprensa na Assembleia da República, o Vice-Presidente da bancada do PSD, Carlos Peixoto, acompanhado pelas deputadas Isaura Morais e Carla Borges, apresentou as propostas do PSD que “procuram servir condignamente e tratar com justiça” as cerca de 10 mil pessoas que integram várias profissões do setor da saúde: técnicos de análises clinicas, técnicos de radioterapia, fisioterapeutas, terapeutas ocupacionais, terapeutas da fala, higienistas orais, técnicos de farmácia, técnicos de próteses dentárias, dietistas, técnicos de anatomia patológica e citológica, técnicos de audiologia, técnicos de neurofisiologia, técnicos de saúde ambiental, ortoprotésicos, técnicos de medicina nuclear,  ortópticos, técnicos de neurofisiologia e técnicos de cardiopneumologia.

Numa altura em que muitos “enchem a boca” com o discurso de que os profissionais de saúde devem ser enaltecidos pelo seu empenho na resposta à pandemia, Carlos Peixoto frisa que o PSD, mais uma vez, passa das proclamações às ações e quer apoiar estes profissionais de saúde “que foram maltratados e injustiçados nos últimos anos”, especialmente depois de um congelamento de carreiras e depois da deficiente definição do modo de transição entre as carreiras antigas e novas.

De acordo com o deputado, o que aconteceu foi que a carreira de topo ficou vazia e os profissionais com 15 e 20 anos de trabalho ficaram na base da carreira, a ganhar o mesmo que os profissionais que tinham acabado de entrar. “Esta brutal disfunção tinha de ser resolvida e não o foi antes porque o Governo não quis divulgar o impacto orçamental dessa medida”, recordou.

Agora que é finalmente conhecido o impacto desta alteração, Carlos Peixoto afirma que o PSD não podia ficar indiferente e defende que se deve alterar a forma de transição entre categorias, por forma ser preenchida a categoria de topo. Esta alteração que o PSD apresenta, remata o social-democrata, talvez seja “uma das decisões mais importantes para a vida destes profissionais”.