Presidência portuguesa trouxe de volta os “velhos vícios dos governos socialistas de gastos à tripa-forra e de despesismo desbragado”

17 de março de 2021
Grupo Parlamentar presidenciaportuguesa2021

Isabel Meirelles considera que a presidência portuguesa do Conselho da União Europeia trouxe de volta os “velhos vícios dos governos socialistas de gastos à tripa-forra e de despesismo desbragado”. No debate preparatório do Conselho Europeu, a deputada acusou o Governo socialista de colocar “o nome de Portugal em local pouco recomendável”, primeiro com as interferências na escolha do Procurador Europeu e agora com os ajustes diretos do Governo português no âmbito da Presidência Portuguesa. Segundo a deputada, ainda não passou metade da presidência e já temos 192 contratos celebrados por ajuste direto. Face a este cenário, a deputada quis saber se o Primeiro-Ministro concorda com as palavras do Ministro dos Negócios Estrangeiros de que “as críticas aos gastos da Presidência portuguesa são uma coisa ridícula”.

“Aceita que se gastem avultadas despesas de cariz presencial, como 11 mil euros para pintar as paredes do CCB por uma empresa criada poucas semanas atrás e com 2 euros de capital social? Aceita que se gastem 35.785 euros em vinhos, 39.780 euros para 360 camisas e 180 fatos para motoristas? Aceita que se gastem 100 mil euros em alcatifas e tapeçarias e mais do que isso em mobiliário? Aceita que se pague por uma fotografia 446.000€ e pela obra “light Jelly Fish” mais 50.000€?”

Para Isabel Meirelles “o Governo de Portugal está a dar à Europa o exemplo de uma Presidência lamentável” e exige-se de “decoro”, “respeito” e que se pare de “desbaratar o dinheiro do povo”.