PSD quer ouvir um conjunto de especialistas sobre a recuperação das aprendizagens

O Grupo Parlamentar do PSD entregou um requerimento para que sejam ouvidos, na Comissão de Educação, Ciência, Juventude e Desporto, um conjunto de especialistas sobre a recuperação das aprendizagens e as que se colocam no planeamento das medidas a tomar. 

No documento, os social-democratas relembram que o relatório "The State of School Education: One Year into the COVID Pandemic", publicado pela OCDE no passado dia 1 de abril de 2021, revela que Portugal se destaca “por não ter tomado, ainda, qualquer medida de fundo para contrariar os efeitos da pandemia nas aprendizagens”. 

O PSD considera “ainda muito preocupantes os resultados do Estudo Diagnóstico das Aprendizagens, do IAVE, nomeadamente as dificuldades demonstradas pelos alunos nos níveis mais elevados e a performance inferior ao esperado em itens de nível mais simples nas três áreas que foram avaliadas – Leitura, Matemática e Ciências –, tanto no 6.º como no 9.º anos”. 

Por se desconhecer o impacto das aprendizagens perdidas para as crianças, o PSD quer que se realize a audição das seguintes entidades/pessoas:

•    Responsável pelo estudo "The State of School Education: One Year into the COVID Pandemic", Andreas Schleicher - Director for the OECD Directorate of Education and Skills and Special Advisor on Education Policy to the Secretary-General;
•    Presidente do Conselho Nacional de Educação, Maria Emília Brederode Santos; 
•    Co-autor do artigo sobre o “Roteiro para uma resposta educacional à Pandemia Covid-19”, António Gomes Ferreira, Faculdade de Psicologia e de Ciências da Educação da Universidade de Coimbra;
•    Autores do Estudo “Aprendizagens perdidas devido à pandemia: Uma proposta de recuperação”, Bruno P. Carvalho, Pedro Freitas, Susana Peralta, Ana Balcão Reis, Nova School of Business and Economics e Miguel Herdade*, Ambition Institute; 
•    Co-autora do projeto de investigação “Ensino e avaliação a distância em tempos de covid-19 nos ensinos básico e secundário em Portugal”, Maria Assunção Flores Fernandes, Instituto de Educação, Departamento de Estudos Curriculares e Tecnologia Educativa da Universidade do Minho.