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Luís Montenegro garantiu que o Governo está a agir de forma “muito próxima” no combate aos incêndios, procurando ser “o mais eficaz possível”.
“Nós estamos a fazer o esforço máximo para não deixar ninguém sozinho, a fazer o esforço máximo para mobilizar todos os meios que temos, para salvaguardar, em primeiro lugar, as vidas e a saúde de todos os nossos compatriotas, para salvaguardar o seu património e o que é de todos nós: o nosso património natural”, afirmou.
Esta quinta-feira, na Festa do Pontal, no Calçadão da Quarteira, no Algarve, o Presidente do PSD declarou que não esquece os compatriotas que estão “confrontados com este flagelo” dos incêndios florestais, cuja ocorrência atribuiu a condições meteorológicas “difíceis e adversas”, muitas vezes a “alguma falta de cuidado e negligências”, e, noutras, a “condutas criminais”.
O Primeiro-Ministro assegurou que acompanha “a situação a toda a hora”, e contando com “o esforço de muitas mulheres e de muitos homens: dos bombeiros, da Proteção Civil, da GNR, dos sapadores florestais, das Forças Armadas, de todas as forças de segurança, dos autarcas” e de “muitos cidadãos anónimos”.
O líder do PSD ressalvou que não vai fazer, para já, uma avaliação do combate aos incêndios, porque o país está “em plena guerra e não é a meio da guerra” que se faz essa discussão. “Vamos primeiro ganhar a guerra, salvar as pessoas, o nosso património, o nosso país e cá estaremos para fazer ainda melhor no futuro”, referiu.
Luís Montenegro salientou que quer tornar a justiça mais célere para incendiários ou para quem cometeu crimes graves, “desde que haja uma recolha de prova reforçada”, por exemplo no caso de detenções em flagrante delito.
O Presidente do PSD lembrou que os “portugueses pronunciaram-se por uma imigração mais regulada e também mais humanista”, esperando que “os próprios detentores do poder judicial possam eles próprios assumir fazer um juízo político quando a sua função é fazer um juízo jurídico”. Luís Montenegro entende como “normal que o Presidente da República possa ter dúvidas constitucionais e possa submeter essas dúvidas ao Tribunal Constitucional para que o Tribunal Constitucional possa emitir juízos jurídicos, isso é tudo normal e deve ser respeitado”.