PSD está a construir uma “alternativa reformista” ao socialismo que traz pobreza à vida das pessoas

5 de outubro de 2022
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Luís Montenegro reconhece no discurso do 5 de Outubro do Presidente da República um “apelo forte”, “muito pedagógico” e de “responsabilidade” dirigido “a todos os agentes políticos”, não só aos decisores que “governam para terem políticas reformistas”, mas também às “oposições”, para que correspondam com “exigência, escrutínio, fiscalização e a criação de alternativa” ao Executivo e à maioria socialista. 

Na cerimónia comemorativa dos 112 anos da Implantação da República, na Praça do Município, em Lisboa, esta quarta-feira, o Presidente do PSD considerou que é preciso aprender com a história e evitar erros passados. “O senhor Presidente da República fez um discurso muito pedagógico, recordando a situação que Portugal viveu há 100 anos e a partir dela tentar inspirar o país a não tentar cometer os mesmos erros que desembocaram num regime de ditadura. Creio que essa visão é muito pertinente. A democracia dispõe de instrumentos que, na época, não existiam para se regenerar, para a governação ter uma ação transformadora, para resolver os problemas do quotidiano”, apontou.

Luís Montenegro sublinha que o objetivo do PSD é “constituir uma alternativa política, que é própria das democracias”, criar “uma alternativa ao socialismo que tem trazido pobreza à vida das pessoas” e “governar Portugal de uma maneira diferente: mais transformadora, mais reformista e que projete a vida dos nossos concidadãos para as próximas décadas”.

Para o Presidente do PSD, os cidadãos exigem, ainda mais em tempos de crise, um Governo “que possa concentrar-se nos problemas reais das pessoas e menos em manobras de distração”. “O acumular de casos de descoordenação, de dúvidas, que têm, infelizmente, envolvido o Governo nos últimos meses contribuem para degradar o ambiente político e de confiança que os cidadãos têm nos seus dirigentes e, desse ponto de vista, é também um apelo forte que o senhor Presidente da República lança ao Governo para arrepiar caminho. (…) Um Governo que tem de deixar de estar à deriva e se concentre em responder àquilo que afeta a vida das pessoas: oferta de serviços públicos de qualidade, na saúde, na educação, na cultura e no desporto”, disse.