Próximo governo não pode ficar refém de extremismos

14 de novembro de 2023
PSD eleicoes2024

O Presidente do PSD defende que o próximo governo de Portugal não pode ficar refém de extremismos. 
“Eu creio que é muito bom para Portugal que o próximo governo não esteja refém de extremismos (…) nem de direita nem de esquerda. É preciso assegurar que não vem aí uma ‘geringonça’ 2.0 face à original de 2015”, declarou.
Esta segunda-feira à noite, na assembleia de militantes em Albufeira, no 1.º dia do “Sentir Portugal em Faro”, Luís Montenegro sublinhou que a “geringonça” original, que “durou oito anos, primeiro acompanhada e depois sozinha, é a responsável pelo empobrecimento do país, com políticas estatizantes e teimosas do ponto de vista ideológico”.
Pelo contrário, realçou, o PSD é “o partido da transformação positiva das suas vidas, um partido do inconformismo, da livre iniciativa, da regulação e da preocupação social”.
“É preciso esclarecer as pessoas que o PSD foi o partido que promoveu a maior valorização das pensões em Portugal, que foi o 14.º mês, decidido pelos governos do professor Cavaco Silva”, notou.
Luís Montenegro assegurou de que não será “Primeiro-Ministro no dia em que tiver de baixar uma pensão e não vale a pena assustar as pessoas com isso, é um contrato novo que vamos assinar como as pessoas”.
Luís Montenegro considerou que o país está a entrar num período eleitoral que “é da exclusiva responsabilidade do Partido Socialista, partido que na sua terceira legislatura consecutiva, com maioria absoluta, conseguiu desbaratar tanta confiança que recebeu dos eleitores”.
Depois de criticar a governação socialista, “com diversos problemas que o país enfrenta” no Serviço Nacional de Saúde, na educação, habitação e a elevada carga fiscal, Luís Montenegro garantiu que irá “valorizar algumas carreiras que estão bloqueadas, dar esperança aos jovens e revogar algumas medidas” aprovadas pelo PS.
Luís Montenegro disse ainda que “o desespero do PS é total, todos os dias, porque ainda hoje há uma demissão de um membro do Governo que disse há dois dias que não saía de maneira nenhuma”. 
“Eles estão agarrados como lapas ao poder, na cabeça deles, parece que o mundo vai acabar com a derrota do PS”, referiu.