A imigração regulada protege em primeiro lugar os próprios imigrantes

27 de julho de 2025
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O Presidente do PSD acredita que o Tribunal Constitucional (TC) vai emitir um parecer favorável às alterações à lei dos estrangeiros. 
“Eu estou convencido que de que o Tribunal Constitucional, apesar de toda esta pressão mediática que parece querer induzir o próprio tribunal a querer decidir num determinado sentido, [...] vai dar um juízo de conformidade constitucional àquilo que foi aprovado na Assembleia da República", afirmou.
Este sábado, no 51.º aniversário da JSD, em Esmoriz, concelho de Ovar, Luís Montenegro referia-se ao envio, pelo Presidente da República, do diploma de alteração à lei dos estrangeiros para fiscalização preventiva do TC, uma decisão que Luís Montenegro considerou "um procedimento perfeitamente normal". "Se isso [validação da constitucionalidade pelo TC] não acontecer, o mundo não vai acabar, Portugal não vai acabar, e o nosso ímpeto de regular a imigração também não vai acabar", frisou.
O também Primeiro-Ministro rejeitou que o Governo esteja a atuar com base em agendas de outros partidos. "Por estes dias, que se fala tanto, que se teoriza tanto o que nós estamos a fazer, se é a agenda do A, se é a agenda do B, se é mais para aqui ou mais para acolá: a agenda é a nossa, para que fique muito claro. É a que está no nosso programa eleitoral e no Programa do Governo", vincou.
Para o líder do PSD, essa é a agenda "que interessa à economia portuguesa e é a que interessa também aos valores do humanismo e de dignidade", dizendo também que "interessa aos imigrantes", a quem se dirigiu.
"A imigração regulada é a pensar, em primeiro lugar, nos próprios imigrantes. É por isso que eu ando na rua e sou muitas vezes abordado com especial entusiasmo, respeito, adesão e apoio por muitos imigrantes", contou Luís Montenegro.
Luís Montenegro sublinhou que são necessários mais jovens portugueses em Portugal, mas também "mais gente" no mercado de trabalho e na economia.
"Mas não tenham dúvidas: mais regulação, mais regras, consequências para quem não cumpre as regras é aquilo que nos exigem os imigrantes, aqueles que estão cá de boa-fé, com bom espírito e com a sua situação legalizada ou em condições de ser legalizada", assinalou.