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«Após cinco meses de intenso diálogo entre as Instituições Europeias o FMI e o governo Grego, o mesmo desembocou num impasse negociar.
Esse tempo de negociação culminou numa posição inconciliável entre a Grécia as Instituições Europeias e os restantes estados membros da zona Euro.
Estes cinco meses de diálogo e negociação sem sucesso agravaram a situação social e financeira da sociedade Grega.
Entendeu o governo grego convocar um referendo, que hoje confirma a rejeição de uma maioria dos gregos relativamente à proposta final apresentada pelas instituições europeias e pelos restantes estados da moeda única.
Com o resultado deste referendo a realidade torna-se mais simples, o referendo coloca agora nas mãos do governo grego, a capacidade e o dever de apresentar uma solução para o impasse a que se chegou.
Tal solução necessariamente deverá procurar compaginar as legítimas aspirações dos gregos com o respeito pelas regras que conformam o funcionamento do Projecto da União Monetária.
Não é tempo de exaltações!
Não é tempo para precipitações!
É antes tempo para um diálogo com realismo.
A verdade é que hoje a situação da Grécia continua a ser de emergência financeira e social, o que obriga a uma acção de construção de soluções responsáveis e realistas.
O PSD, contrariamente a outros, não navega ao sabor dos ventos, mas mantém inabalável o seu compromisso com o projecto europeu e o seu aprofundamento»
Lisboa, 5 de julho de 2015