O Primeiro-Ministro está a arrastar o país para o pântano

27 de outubro de 2021
Grupo Parlamentar Orçamento do Estado 2022

Ricardo Baptista Leite afirma que o Orçamento do Estado comprova que o Governo perdeu a ambição de liderar e que “está preso num pântano para o qual o Primeiro-Ministro está a arrastar o país.”

No debate na generalidade do Orçamento do Estado para 2022, o Vice-Presidente da bancada do PSD referiu que o Orçamento apresentado “é incapaz de estimular a economia real, é incapaz de atrair novos talentos e investimentos, e, consequentemente, é incapaz criar a riqueza necessária para combater as desigualdades gritantes que existem no nosso país.”

Assim, refere o deputado, com este Governo, quem é pobre, continuará a ser pobre. “Com este Orçamento, os pobres continuarão pobres e a classe média simplesmente não poderá aspirar a uma vida melhor. É um Orçamento sem ambição.”

Segundo Ricardo Baptista Leite, havia a expectativa que a pandemia teria aberto os olhos ao Governo, provocando uma mudança de rumo que se iria traduzir no orçamento de estado para 2022. Contudo lamenta, o próprio Orçamento para a saúde é exemplo da falta de capacidade reformista de “um Governo esgotado e preso no seu próprio caminho”, que se limita a atirar dinheiro dos nossos impostos sobre o serviço público de saúde, sem se preocupar em resolver os problemas estruturais que comprometem o funcionamento diário do SNS.

“Com este Governo, Portugal acabará por ter não um, mas dois sistemas de saúde: um sistema de saúde para ricos, e outro para pobres”, disse.

A terminar, Ricardo Baptista Leite frisou que os graves problemas da saúde em Portugal não se resolvem com propaganda. “Resolvem-se com reformas que o Governo, mais uma vez, se nega a fazer”, rematou.