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Luís Montenegro defende que o PSD e o CDS-PP constituem hoje “a força central” da democracia, mais centrada na ação que na ideologia, e recusou críticas de que o Governo seja “monotemático” e só legisle sobre imigração.
Esta terça-feira, no encerramento das Jornadas Parlamentares do PSD/CDS-PP, que decorreram em Évora, o Presidente do PSD sublinhou que os dois grupos parlamentares são aqueles que têm melhores condições para “construir pontes” com os dois lados do hemiciclo. “Não estamos marcados por dogmas e ideologias que comprimem a nossa ação. Nós estamos muito mais marcados pela vontade e pela concretização da resolução dos problemas reais das pessoas”, afirmou, defendendo que PSD e CDS-PP constituem “uma força política de diálogo”.
Numa intervenção de cerca de 35 minutos, Luís Montenegro falou sobre as áreas em que o Governo está a cumprir o programa: nas mudanças introduzidas na disciplina da Cidadania, na proibição de telemóveis nas escolas até ao 2º ciclo; na simplificação de regras orçamentais e do processo de despesa pública; no estatuto da pessoa idosa; na nova lei para a cibersegurança; e na aprovação do processo de privatização da TAP.
“Os portugueses não estão muito interessados em saber quem vai atrás de quem e quem fala com quem. Querem ver os seus problemas resolvidos”, insistiu.
Sobre a imigração, o líder do PSD frisou que a imigração não é o “alfa e ómega” da política do Governo, pelo que o Executivo se apresentou a apresentar um pacote “robusto” e “necessário” para acabar com uma situação “insustentável” nessa área.
O Primeiro-Ministro garante que pretende falar dos problemas da saúde no debate do Estado da Nação, e pediu ao PSD e CDS-PP que se concentrem na discussão sobre resolução dos problemas “do povo português” e não “no politiquês”.
“Vamos concentrar-nos em falar daquilo é o nosso compromisso com os portugueses e daquilo que realmente interessa à vida dos portugueses. Os portugueses não estão muito interessados em saber quem é que vai atrás de quem, quem é que fala com quem em que dia, nem em saber se o debate é mais aqui ou é mais ali”, enalteceu.