PSD quer acesso à documentação relativa aos festejos e cortejo dos autocarros do Sporting até à Praça do Marquês de Pombal

O Grupo Parlamentar do PSD entregou um requerimento relacionado com o plano dos festejos e cortejo dos autocarros do Sporting até à Praça do Marquês de Pombal em que pede ao Ministro da Administração Interna “toda a documentação existente e emanada do Gabinete do Ministro da Administração Interna, ou do Secretários de Estado do respetivo Ministério, relacionados com estes eventos e, em particular, o referido despacho dirigido à Direção Nacional da PSP, através do qual terão sido dadas orientações superiores em sentido inverso ao plano proposto por aquela força de segurança relativamente aos festejos e ao cortejo dos autocarros do Sporting após o jogo”. 

No documento, os social-democratas citam o programa Sexta às 9, da RTP1, assim como os outros meios de comunicação social, que deram conta que “nas 24 horas que antecederam a realização do jogo de futebol Sporting-Boavista, o Diretor Nacional da PSP terá enviado um ofício ao Gabinete do Senhor Ministro da Administração Interna, no sentido de impedir o expectável cortejo dos autocarros do Sporting até à Praça do Marquês de Pombal, propondo um plano alternativo aos festejos previstos”. Segundo as notícias, “a PSP defendeu uma solução para garantir a segurança dos festejos, tendo em conta a dificuldade de fazer cumprir as recomendações da DGS, como o distanciamento social e o uso obrigatório de máscaras no atual contexto pandémico”. 

“No entanto, segundo o que tem sido avançado pela imprensa, o Ministro da Administração Interna, ao contrário do proposto pela PSP, terá elaborado um despacho a concordar com o plano de festejos, tal como se vieram a realizar. Considerando a polémica que entretanto se instalou à volta destes acontecimentos e a posterior ausência de assunção de responsabilidades políticas quanto às decisões tomadas, o PSD entende que devem ser apurados todos os factos, sendo de especial importância aquilatar da existência, ou não, da referida decisão ministerial”, concluem.