Doutor António Costa, ponha ordem na casa

21 de janeiro de 2023
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Luís Montenegro acusa o Governo de andar à deriva, quando se conhecem mais casos que envolvem membros do Governo e que põem em causa a “credibilidade e a autoridade” do Primeiro-Ministro. 

“Nós temos um Governo que anda à deriva. (…) O Governo ainda não cumpriu dez meses de existência e já foram treze demissões. Não me admiraria que outras estivessem a caminho. O atual ministro dos Negócios Estrangeiros terá deixado passar, com negligência seguramente, uma situação de desvio muito grande numa infraestruturara militar e foi ao Parlamento e não terá dado todas as informações que tinha. Já mudou de ministro da Saúde e de ministro das Infraestruturas, as duas grandes áreas que fazem falta a Coimbra. (…) São mais dois ministros a balançar no Governo. Senhor Primeiro-Ministro, arrume a casa, trate de dar autoridade política ao Governo”, afirmou.

Num jantar na Pampilhosa da Serra, esta sexta-feira, no encerramento do “Sentir Portugal em Coimbra”, o Presidente do PSD apelou a António Costa para preencher o questionário prévio à integração de novos membros do Executivo: “Doutor António Costa, preencha o questionário e faça preenchê-lo aos atuais membros do Governo. (…) Senhor Primeiro-Ministro, ponha ordem na casa, seja coerente ou consequente, ou tem medo que o preenchimento do questionário leve mais alguém na enxurrada”.

Luís Montenegro considera ainda que “o PS não tem desculpa, o país hoje não muda, porque o PS não sabe mudar Portugal e o doutor António Costa não muda Portugal porque não sabe mudar Portugal, transformando a vida das pessoas”. 

O líder do PSD garante que o nosso foco “é resolver os problemas que as pessoas sentem no dia a dia”. “Estamos a recolher todos os contributos, para sermos uma alternativa ganhadora, para podermos ter uma nova maioria em Portugal, para levarmos mais esperança à vida do país. (…) Nós estamos aqui para levar o nosso esforço até ao fim e levar o nosso esforço até ao fim é pôr Portugal a crescer mais do que os outros na Europa”, salientou.