INFORMAÇÃO À COMUNICAÇÃO SOCIAL

1 - O Partido Social Democrata aceitou o convite do CHEGA para estar protocolarmente presente no encerramento do seu congresso de Coimbra.
É esta a atitude que a direção nacional do PSD entende dever tomar, relativamente a todos os partidos com assento parlamentar – da direita à esquerda - sempre que recebe idêntico convite.
Para este efeito, o PSD destacou uma delegação oficial, composta por um membro da CPN e dois da CPD de Coimbra.

2 - No entanto, em face do conteúdo e da forma como o líder do CHEGA se referiu nas suas intervenções ao PSD, o Partido Social Democrata decidiu não se fazer representar na cerimónia de encerramento para a qual estava convidado.

3 - É óbvio que há muitíssimas diferenças entre o CHEGA e o PSD e que, em democracia, ninguém pode estranhar que, num congresso partidário, essas diferenças sejam evidenciadas. Nós próprios sempre o fizemos em todos os nossos congressos, relativamente aos nossos adversários políticos. 
Só que há limites que a decência e o bom senso não permitem que possam ser ultrapassados, quer na forma, quer no conteúdo das alocuções. Esses limites, tal como é seu timbre, foram, mais uma vez, ignorados pelo líder do CHEGA. 

4 - O presidente do CHEGA é livre de adotar a forma, o conteúdo e a teatralização política que achar que melhor lhe convém.
O PSD, pelo seu lado, é igualmente livre para escolher a resposta que entende como mais adequada às opções seguidas pelos seus adversários.

Lisboa, 30 de maio de 2021
A Direção Nacional do PSD