Rui Rio: PS fez uma campanha centrada numa “rajada de promessas”

24 de setembro de 2021
PSD acores autarquicas2021

No comício de encerramento das eleições autárquicas, em Ponta Delgada, esta sexta-feira, Rui Rio acusou António Costa de ter feito uma campanha eleitoral centrada “numa metralhadora de promessas”. “Nada se compara a fazer uma campanha montada em promessas. Ainda por cima, confundindo o cargo de líder do PS com o de primeiro-ministro”, afirmou.

Rui Rio lamentou a “rajada de promessas” que o secretário-geral do PS levou ao país durante as últimas semanas. “O líder do PS não fez mais nada nesta campanha do que não fosse fazer promessas atrás de promessas. Em Penafiel, prometeu uma estrada, em Paredes mais apoio para as empresas, em Gondomar uma nova linha de metro, em Viana do Castelo, uma rodovia para a zona industrial e uma nova ponte, em Faro mais milhões de euros… para o que for preciso”, exemplificou.

O Presidente do PSD apelou aos eleitores para mostrarem, com os votos, que “não se ganham autárquicas prometendo tudo e mais alguma coisa”. “Estou convencido de que vamos ver isso reconhecido no voto”, apontou, acrescentando que as “eleições vão mostrar a todos se são sinceras as críticas sobre os políticos que prometem e não fazem nada”. 

O líder do PSD lembrou que o PS nada quer mudar, porque para os socialistas fazer ruturas “é a mesma coisa do que ir ter com o peru pedir para votar no Natal”. “O PS não quer votar nada a favor de algo que crie uma rutura e rasgue horizontes aos portugueses e a Portugal. Para quem nada quer mudar e quer continuar com o país a arrastar-se desta forma, nunca nada é oportuno. Nem é só o PS. Não querem, não querem mudar nada. O PS, mais do que ser obreiro do atual sistema, confunde-se com o sistema. É a mesma coisa do que ir ter com o peru e pedir para ele votar no Natal”, disse.

Rui Rio insistiu que é preciso descentralizar, reformar e “também apoiar a economia”, acusando o PS de apoiar “grandes empresas” como a TAP ou a EDP, para quem “dinheiro não falta”, ou a Galp, “que só é má para o primeiro-ministro quando está em campanha”.